sexta-feira, setembro 28, 2007

“Ninguém jamais conhece alguém de verdade.”

Embora pareça fraca, essa é uma das frases mais marcantes do filme “Regras da atração”. Um filme que embora pareça clichê de adolescentes babacas liberando toda sua testosterona e orgasmos múltiplos ao se verem livres na faculdade, ultrapassa a perspectiva do comum. Inteligente, sexy, instigante, irônico, sarcástico, irreverente, existem inúmeros adjetivos pra definir um filme dos mesmos criadores de “Pulp Fiction”. Não se trata de um lançamento e sim de um marco real no estereotipo “adolescente unidense”. Bem, embora o filme seja um pouco velho (o que não denota o conteúdo e a qualidade dele), apresenta do ponto de vista técnico uma “inovação” na linguagem visual que por vezes em algumas cenas até mesmo substitui a verbal. Há uma incrível conexão por via das habilidades ou ausência de através dos personagens que faz com que o telespectador enxergue as relações, os sentimentos ( ou falta de ) destes mesmos por ângulos, perspectivas diferentes em cenas já vistas ( como acontece no caso do filme “Elephant”). A diferença está na sutileza e velocidade que as coisas acontecem, mas o desfecho com que os personagens se interligam é o mesmo. Confesso que é um filme que soa um pouco estranho porque já começa pelo final, mas é um dos poucos que tenho saco de descrever com tanta fascinação. Recomendo que assistam e já aviso de antemão que a essência não é fácil de captar, se não assistires com a devida atenção o filme passará batido. É bom que assistas em duas fases diferentes de sua vida pra que o enxergue também com perspectivas diferentes.
Aproveitando o encejo, filmes , complexidades, relacionamentos e afins é engraçado como um filme parece estar enganchado em outro. Começa com “Pulp Fiction” ( uma dose de “horrorshow”) e a beleza exótica cai na crítica de “Elephant” que por sua técnica de filmagem leva a “Regras da Atração” que por falar em “estranhos” leva a “Closer”...que por falar em relações ou falta de leva finalmente a “Nota de um escândalo” ( filme recente por sinal)...
...pode ser uma viagem cinematográfica, mas que na minha mente funciona muito bem !
Pois é, você que vive criticando algumas pessoas, elogiando outras, “conhecendo” umas e querendo “conhecer” outras está preparado(a) para desvendar esse mistério da comunicação e relações humanas? Se concordares ou discordares do título desse post, dê-me argumento suficientemente convincente, baseado na análise pessoal e dos filmes por sinal, please.
Pode parecer muita futilidade da minha parte, mas depois de tanta reflexão eu só preciso de uma amiga bem fútil que me diga: “ Ei, pare de refletir porquê você não é espelho ok?”. Hahahaha...grata pela atenção! Por hoje é só, porque hoje só amanhã!

domingo, setembro 09, 2007

metade de mim agora é assim....

Li e achei digno, propício....

O tempo passou e eu mudei.Mudei porque amadureci ... mudei porque passei por tantas e tão diversas experiências, que consegui aprender com meus próprios erros ... mudei porque me decepcionei com amigos ... mudei porque me decepcionei com amores ... mudei porque conheci pessoas tão especiais que fui capaz de me inspirar por elas e me espelhar nelas para me tornar uma pessoa diferente... talvez uma pessoa melhor.O tempo passou, eu mudei e nem tudo, nem todos, me acompanharam.Mas valeu a pena. Não há tempo, numa vida cuja existência é tão imprevisível, para arrependimentos. Ou melhor: se deve haver arrependimento, que seja porque eu fiz tudo o que estava ao meu alcance para me tornar uma pessoa melhor. Para ter uma vida melhor.Viver, afinal, é a arte de mudar e aprender. Manter a essência ... mas aprender. Mudar.Coco Chanel disse uma vez : "Não sou mais o que era ... devo ser o que me tornei". Verdade.